
A teoria da relatividade é vista pela sociedade moderna como o trabalho mais importante do físico teórico alemão, Albert Einstein. Mas, por que essa teoria é considerada tão genial pelo mundo atual? Esse questionamento, também feito por Einstein na época, pode ser respondido pelo simples fato dela relativizar grandezas consideradas absolutas pela Mecânica clássica, como tempo, comprimento e massa.
Segundo a teoria da relatividade, tudo depende do referencial de onde se observa um evento. Por exemplo, o tempo passa mais rápido para um homem que esteja parado, do que para um homem que esteja dentro de um avião se movendo à velocidade da luz. Segundo ela também, nenhuma composição de velocidade poderá resultar em um valor superior à velocidade da luz (300 000 km/s).
Para o mundo em geral, a teoria da relatividade ainda não teve muitas aplicações práticas. Porém, para o mundo científico, ela mudou totalmente o modo de pensar. A partir dela, a velocidade da luz passou a ser a única constante em um universo de variáveis.

Esse quadrinho do autor estado-unidense Bill Watterson ilustra a idéia de que a Teoria da Relatividade só se aplica quando o objeto está se movendo a uma velocidade significativa em relação à velocidade da luz. Por isso as teorias da Mecânica clássica não foram totalmente derrubadas pela teria de Einstein.
Esse quadrinho também do americano Bill Watterson mostra que a maioria das pessoas reconhece a genialidade da Teoria da Relatividade, mas a maioria delas não sabe do que exatamente ela se trata.
Segundo o Paradoxo dos Gêmeos, um gêmeo que viaja a 86% de C (velocidade da luz) demorará cerca de 5 anos para ir e vir da estrela Proxima Centauri, enquanto o gêmeo que fica na Terra terá envelhecido quase 10 anos.

Para Einstein uma pessoa fechada numa nave espacial não poderia dizer que estava em repouso num campo gravitacional se estava em movimento acelerado no espaço. Este principio chamado principio da equivalência levou Einstein a descrever a gravidade não como uma força, mas, sim, como a consequência da curvatura que o tecido do espaço-tempo sofre na presença de um corpo com massa.